quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Sentimento que toma posse de mim

Não vou mentir para mim mesma de novo. Não vou esperar que tudo volte ao "normal". Estou, sim, "falling in love over and over and over again". Talvez faria 3 anos, se eu assumisse realmente esse amor desde quando eu o senti pela primeira vez.
Sim, amor. Eu sei que não é paixão. Não poderia ser. Quero beijar-te o rosto, acariciar-te o cabelo, os olhos; segurar suas mãos e esquecer o mundo. Qualquer lugar estaria bom, qualquer momento seria perfeito. Quando te vejo, não consigo olhar para outro lugar, é como se você fosse o limite da beleza, como se tudo estivesse concentrado em ti. Seu andar, seus movimentos mais leves, seu olhar, seu abraço; eu não consigo esquecer como é bom ficar com você, mesmo apenas te olhando escondidamente, mesmo que sempre proibido e sem futuro. Eu te amo tanto quanto eu nunca amei alguém, hoje eu sei. E não irei inventar curtos caminhos para esquecer o que está em minha alma.
E o que eu vou fazer? nada! Simples, eu não posso, ele não pode, o mundo não nos fez para ficarmos juntos. Nada está certo. Pronto, acabou. Eu precisava contar isso pra alguém. Uff.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Último apelo

Cansei de todos, assim como todos devem ter se cansado de mim. Finalmente algo recíproco, mas pára por aí. Serei breve, serei sincera. O que me importa não é mais o mesmo de ontem. Eu me decidi, e não devo satisfações a ninguém. Pois simplesmente ninguém realmente quer ouvir, estão todos pagando seu favor por eu andar junto já que eu "era" alguém legal e agora, como um déficit, ninguém mais me quer por perto. Não estou gerando lucro, popularidade, felicidade e muito menos sou igual a qualquer outra pessoa.
Não, não estou dando satisfações, estou dizendo meu Adeus pra sociedade, essa que não me aceita, essa que culpa os erros, que me dilacera os defeitos em carne viva, essa mesma que esquece os bons feitos e só o que lhe favorecem é o que importa. Cansei de todos vocês, cansei de ser amiga, cansei de ser fiel, cansei de tentar ser legal, de estar com quem precisou nas horas de necessidade. Eu não consigo dizer que falhei, pois realmente ao falhei, fui uma ótima amiga pra quem conseguia ver.
Eu não poderei evoluir com essa muleta de contentar os outros para os outros me contentarem. Isso não faz sentido, nunca irá fazer. Ninguem vive sozinho, mas como nao viver? é impossível acietar quem não mais me aceita, e que finje ter sido algo fortalecedor e imutável na minha vida. Foram bons momentos, mas não passam de meras ilusões, assim comos quaisquer outras que meu cérebro criar. Nada é real, amigos não são reais, meu tempo é real. Não vou mais desperdiçar com "amizade", pois eu já desperdicei muito.
E quem dizia me amar, hoje dificilmente sentaria comigo, dificilmente me ouviria, dificilmente me imploraria ou choraria de mãos dadas comigo por todo o erro que suportamos. Não, eu estou desiludida como nunca. Vocês são um lixo, são merdas, são puras excretas do pior elemento que existir, Vocês são a mentira, a vantagem, o poder, a votnade. Eu odeio todos vocês. Meu ódio é maior que qualquer amizade que vocês possam ter. Me odeiem, podem ir o mais fundo que quiserem. Vocês são os piores, meus amigos são as piores pessoas do mundo.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O que já foi, o que virá

Não me importa mais nada além de mim. Nada. Isso é tão repentino, tão sem motivo, tão vago. Sou mais uma: a pior, eu estou ciente. Não, obrigada, sim, claro, também te amo, também a odeio. Não, eu não entendo, ninguém entende, e sigo em frente. Algo errôneo está dentro. Não adianta comprar roupas, cortar o cabelo, trocar de corpo. A vida não me muda mas não te muda. Ninguém sobreviverá. Vamos todos explodir. Você, eu.
Não quero mais, nunca mais. Não vou mais pensar, não é questão, é dívida, é desejo, é repugnação. Ninguém está ciente. Ninguém existe, apenas eu. Por hora, ninguém poderia, ninguém gostaria. É demais para todos, não é demais para mim e o faço ser.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

No meio da tempestade, uma chuva

A chuva pinga em meus olhos já úmidos e respinga em meus peitos passando meus sentimentos por onde passo. Eu já esperava por isso, já tinha algo em mente. Mas nada foi tão real quanto a isso, como algo abstrato tomar uma forma, e em mim se juntou. Eu já tomei várias formas, mas esta não me seduz. E se seduz, eu não estou pronta, eu posso me apagar de vez ou resurgir, mas eu não posso continuar simplesmente, não posso seguir em frente sem saber o que fazer. Ou melhor, sem sentir. Sou humana, mas eu não quero o ser.
Estou aqui, eu já andei milhas em meus pensamentos. E aparece do nada o mesmo lugar que já passei. Então eu regredi? ou eu nunca saí do nada?
Eu preciso de alguém. De alguém...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Momento sem Final

Quando o final do caminho chega não há nada para se pensar, apenas para se sentir. Sentir o que, afinal?. Uma ilusão pós-sofrimento, um dever a menos, um pseudo-sonho concretizado. Nada mais tem sentido; um diploma estampado na parede, olhos distraídos, corações parados, relógios correntes da nova estrada.
Correr, enquanto procuro me entreter para esconder as lágrimas a escorrer. No meu rosto, mesmo ao fim do poço, demonstro que posso. Mas tudo é perda de tempo, é perda do querer, só me resta o esquecer.
Esqueço tudo, quase desapareço do mundo. Meu olho vê o fundo que não se pode ter.
Canso, descanso. Me desespero, espero. Choro, e ignoro.
Aqui estou e nada mais posso dizer. Meu tempo não vive para mim, e eu não vivo para ninguém.