quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Offline

Sim, mais uma amiguinha está desconectada. Eu venho desde 2007 me prometendo desviciar do tal MSN, mas não conseguia até que uma onda de raiva por mais de 10 janelinhas laranjas me despertar e enfim querer esquecê-lo. Eu perco tempo demais em sites de relacionamento, isso é tão óbvio quanto eu desistir de várias outras atividades por mais "10 minutinhos" na rede. Excluí e não tenho receio de viver sem. Já teve época que eu estive mais de 15 horas conectada, e isso me envergonha muito. Hoje eu vivo só de Orkut, e ainda porque há vários links disponíveis lá que em sites normais eu demoraria p/ encontrar. Portanto, é fácil viver sem Orkut ou então usar uma acc fake.
Aonde eu ando gastando o meu super Tempo? eu tenho saido mais de casa, tenho assistido mais séries(atuais: Lost, Dexter, Desperate Housewives, e Vampire Diaries, House), tenho tirado mais músicas na guitarra e menos stress.
Quer ter contato comigo? oras, estamos com tantas tecnologias à disposição que seria uma covardia dizer que ninguém mais consegue se corresponder comigo. Telefone residencial, celular, orkut, e-mail, e a minha própria casa.
Obrigada pela atención, yo espero que tenha respondido suas dúvidas.
Qualquer coisa, call me.


Beijos de sua nova amiga desviciada

sábado, 12 de dezembro de 2009

Filosofar e...filosofia

A vida não é breve, nós que a tornamos breves aproveitando apenas poucas partes dela, e o resto é apenas tempo; assim dizia Sêneca. E realmente, se eu vivo, logo não serei sinônimo de um tempo que se foi ou que virá, mas sou o amor, a dor, o desejo, a paciência, sou o ar, a sombra, o luar, "e dia após dia eu fluo pelo seu coração". Minha vida não é uma equação, sendo assim posso ser o que eu quiser.
Às vezes eu imagino que não existe ninguém além de mim, que eu sou a única a vivenciar os melhores momentos, ninguém está aqui para me vigiar e me julgar, imagino poder ser como eu realmente sou, não usar mais nenhuma máscara.
Eu cansei de esperar, de assistir, de ficar parada. Eu quero a minha vida, quero perder para ganhar.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Férias Forçadas

Como vocês, meus leitores, devem saber, eu estou com alguns probleminhas de saúde que me impossibilitam de fazer várias atividades. Estou me sentindo impotente, queria estudar e terminar logo o ano. Terminar bem. Mas isso é questão de tempo, e não há nada a ver com vocês.
Eu ando escrevendo muuito, muito mesmo. Muitos dizem que eu escrevo bem, outros que escrevo mal; mas a realidade é que eu escrevo muito! poemas, desaforos, redações, e até uma história que nunca vou terminar. Se eu escrever sempre nesse ritmo, haja leitor! e ainda mais aqui no Brasil que a taxa de livros lidos por ano é 1,5 ou algo do tipo. Não importa, mesmo se ninguém ler, eu preciso escrever, preciso dar minha voz ao mundo, mostrar um sinal de vida. Quem sou eu para parar de escrever se Camões salvou Os Lusiadas num naufrágio em uma época que quase ninguém sabia ler?
Eu decidi não pedir mais p/ ninguém visitar meu blog porque eu odeio leitura forçada, odeio comentários nada a ver, odeio quem comenta por obrigação. Que fique claro: jamais esconderei meu blog; estará sempre disponível.
Eu li em um livro do Augusto Cury que música clássica nos faz concentrarmos mais nas atividades, logo, meu computador virou uma orquestra. Chopin, Bach, Mozart, Beethoven, Pachelbel, Vivaldi, Strauss, Liszt, Tchaikovsky: todos meus preferidos aqui.
Em 1 semana eu pude pensar em tanta coisa, como seria minha semana, o que fazer, etc e tal. Descobri que a vida é imprevisível. Que somos fracos a ponto de uma mudança climática nos afetar. Que o mundo não precisa de seres humanos para sobreviver. Viver é muito difícil.
Eu mudei alguns hábitos: não entrarei mais no MSN, assistirei 1 filme bom por semana, lerei 6 livros por ano e não é só, eu resolvi me aprofundar em filosofia: ler livros de vários pensadores, revistas(as da editora Escala), eu quero mesmo passar em Psicologia em Bauru, eu resolvi estudar, até física e matemática, eu sei que muitos duvidam, mas eu terei que enfrentar isso algum dia, e que seja logo p/ me mudar daqui.
Meu vizinho morreu e eu nunca soube de sua existência até hoje na hora do almoço. Sua esposa está com câncer e em coma, e ele, frustado, pegou o carro e houve um acidente: morreu antes que ela. Como é possível existir uma barreira tão fina entre a vida e a morte?
Minha semana foi um absurdo, o que era p/ ser um relax, virou uma zona. Mas o que eu posso fazer? apenas curtir o momento, logo estarei velha e terei de ficar parada sem ter opção.
Então que venha a vida, a rotina, a saúde, o desespero, as emoções!
Viver é difícil, muito difícil.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Indiferença

O que eu vejo? indiferença. O que eu sinto? indiferença. O que quero? diferença.
Sobre a última crônica da Lya Luft na revista Veja, ela soube descrever impecavelmente o que ocorre no mundo: stress; soube transmitir que o que matou o bebê no carro não foi o sol, não foram os vidros fechados, e sim o stress. Apenas o stress. E acontece a cada segundo, de várias formas, algumas visíveis enquanto outras passam subliminarmente entre vãos ocultos. Logo, para ser diferente, apenas precisamos sermos normais e calmos(?)
As pessoas "normais"(para não abaixar o nível) são estressadas; sem capacidade de pensar, de criticar; só pensam no mundo do consumo que os adultos tornaram uma necessidade diária; só conseguem ver o que se passa no próprio umbigo; precisam sempre de uma dose maior para se sentirem vivos. E é exatamente isso que nos faz perder a vontade de ver o que é belo, de contemplar o simples, de sentir a nostalgia e conseguir ter sentimentos bons.
Estamos criando crianças sem pensamentos, robóticas, infelizes, virtuais, superficiais, pequenas. Criando adultos para ocuparem cargos ótimos e destruirem o mundo. E ainda assim acreditam no "futuro da nação".
Precisamos pensar, criticar tudo, reagir, dar nossa atenção para coisas simples, precisamos parar de pedir coisas fúteis.
Precisamos urgentemente, mas quem consegue? Os fracos não tem mais vez nessa luta.
E assim nossa rotina continua. A vida é uma piada.