quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Férias Forçadas

Como vocês, meus leitores, devem saber, eu estou com alguns probleminhas de saúde que me impossibilitam de fazer várias atividades. Estou me sentindo impotente, queria estudar e terminar logo o ano. Terminar bem. Mas isso é questão de tempo, e não há nada a ver com vocês.
Eu ando escrevendo muuito, muito mesmo. Muitos dizem que eu escrevo bem, outros que escrevo mal; mas a realidade é que eu escrevo muito! poemas, desaforos, redações, e até uma história que nunca vou terminar. Se eu escrever sempre nesse ritmo, haja leitor! e ainda mais aqui no Brasil que a taxa de livros lidos por ano é 1,5 ou algo do tipo. Não importa, mesmo se ninguém ler, eu preciso escrever, preciso dar minha voz ao mundo, mostrar um sinal de vida. Quem sou eu para parar de escrever se Camões salvou Os Lusiadas num naufrágio em uma época que quase ninguém sabia ler?
Eu decidi não pedir mais p/ ninguém visitar meu blog porque eu odeio leitura forçada, odeio comentários nada a ver, odeio quem comenta por obrigação. Que fique claro: jamais esconderei meu blog; estará sempre disponível.
Eu li em um livro do Augusto Cury que música clássica nos faz concentrarmos mais nas atividades, logo, meu computador virou uma orquestra. Chopin, Bach, Mozart, Beethoven, Pachelbel, Vivaldi, Strauss, Liszt, Tchaikovsky: todos meus preferidos aqui.
Em 1 semana eu pude pensar em tanta coisa, como seria minha semana, o que fazer, etc e tal. Descobri que a vida é imprevisível. Que somos fracos a ponto de uma mudança climática nos afetar. Que o mundo não precisa de seres humanos para sobreviver. Viver é muito difícil.
Eu mudei alguns hábitos: não entrarei mais no MSN, assistirei 1 filme bom por semana, lerei 6 livros por ano e não é só, eu resolvi me aprofundar em filosofia: ler livros de vários pensadores, revistas(as da editora Escala), eu quero mesmo passar em Psicologia em Bauru, eu resolvi estudar, até física e matemática, eu sei que muitos duvidam, mas eu terei que enfrentar isso algum dia, e que seja logo p/ me mudar daqui.
Meu vizinho morreu e eu nunca soube de sua existência até hoje na hora do almoço. Sua esposa está com câncer e em coma, e ele, frustado, pegou o carro e houve um acidente: morreu antes que ela. Como é possível existir uma barreira tão fina entre a vida e a morte?
Minha semana foi um absurdo, o que era p/ ser um relax, virou uma zona. Mas o que eu posso fazer? apenas curtir o momento, logo estarei velha e terei de ficar parada sem ter opção.
Então que venha a vida, a rotina, a saúde, o desespero, as emoções!
Viver é difícil, muito difícil.

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